Description:No primeiro capítulo, Luis Fernando da Silva Laroque desvela o protagonismo dos povos ameríndios na formação do Estado, em Os nativos Charrua/Minuano, Guarani e Kaingang: o protagonismo indígena e as relações interculturais em territórios de planície, serra e planalto do Rio Grande do Sul. O texto rompe com a lógica da terra sem dono de um Rio Grande do Sul surgido, unicamente, da ação das populações europeias que disputaram o controle do território.Ricardo Arthur Fitz desenvolve o tema Os jesuítas no território gaúcho. O trabalho analítico inicia com a contextualização da Companhia de Jesus e sua relação com o Estado espanhol, passando pela avaliação dos instrumentos empregados na ação missionária até o extermínio das reduções.O capítulo A ocupação ibérica do território e as disputas pelas fronteiras do continente de Rio Grande redigido por Edison Bisso Cruxen trata dos meandros envolvidos na colonização europeia do Rio Grande do Sul e retoma a discussão a respeito do conceito fronteira - importante para a compreensão do processo de constituição do atual território de nosso Estado, originalmente envolto nas contendas entre Portugal e Espanha.Márcia Eckert Miranda explora a complexidade que envolveu a posse do território pelos portugueses no capítulo De comandância militar à província: a administração do Rio Grande de São Pedro (1737-1824). A autora analisa a estrutura máxima de governo da região, seus limites e poderes e as transformações ocorridas nesse sistema, ao longo do tempo.O quinto capítulo, de autoria de Vera Lucia Maciel Barroso, Os açorianos no Rio Grande do Sul: uma presença desconhecida, tem a marca do desvendamento daqueles que, forçados à diáspora no século XVIII, encontraram na nova terra sul-americana muitos reveses e desafios.José Euzébio Assumpção, autor do capítulo Época das charqueadas (1780-1788), aprofunda o olhar sobre as etnias negras, advogando a importância do trabalho dos cativos negros na estruturação do Estado. Defende a necessidade de uma leitura crítica em torno do mito da democracia racial sulina, consolidado por vertentes da historiografia brasileira.O texto de Raul Rebello Vital Júnior, Caminhos da colonização alemã no Rio Grande do Sul: políticas de Estado, etnicidade e transição, analisa os objetivos do Estado brasileiro ao inaugurar a política colonizatória no Brasil, ao longo do século XIX. Aborda questões ligadas a políticas de Estado, condições de vida dos colonos e etnicidade.Arthur Lima de Ávila, no oitavo capítulo, Caudilhos e fronteiriços: a Revolução Farroupilha e seus vínculos rio-platenses, discute criticamente a ligação do Rio Grande do Sul com o seu entorno territorial. O autor insere o conflito farroupilha no cenário das lutas associadas aos processos de formação dos Estados Nacionais latino-americanos e, ainda, explicita os vínculos das elites farroupilhas com os caudilhos platinos.Ana Regina Falkembach Simão, no capítulo Da colônia ao Império: uma análise da política externa brasileira, situa o Rio Grande do Sul em relação ao Prata no que se refere à dinâmica política externa inicialmente portuguesa, e, posteriormente, brasileira. A autora esclarece o papel do nacionalismo nas contendas do período.No capítulo Aspectos da Revolução Federalista no contexto político de Júlio de Castilhos, Sérgio Roberto Rocha da Silva, focaliza o regime republicano e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, no período entre 1893-1895, dissecando os fatos que compuseram o cenário da luta armada e também os processos de mitificação que envolvem Júlio de Castilhos. O autor convida-nos a refletir sobre as diferentes memórias produzidas em torno de dois importantes eventos na história gaúcha: a Revolução Federalista e a Revolução Farroupilha.René Gertz, no capítulo A colonização no período republicano - segunda fase, oferece continuidade à reflexão, vista em outras unidades do livro, referente à atuação de diferentes etnias na constituição do Rio Grande do Sul. O texto trata das alegrias, mas também dos dissabores resultantes desse projeto de imigração e colonização.Fechando a obra, encontra-s e o capítulo de Paulo Roberto de Fraga Cirne, O começo do tradicionalismo gaúcho. O autor sintetiza a história do tradicionalismo gaúcho desde as primeiras tentativas de fundação do movimento até a sua decadência e o ressurgimento em 1947, como movimento organizado.We have made it easy for you to find a PDF Ebooks without any digging. And by having access to our ebooks online or by storing it on your computer, you have convenient answers with Releituras da História do Rio Grande do Sul. To get started finding Releituras da História do Rio Grande do Sul, you are right to find our website which has a comprehensive collection of manuals listed. Our library is the biggest of these that have literally hundreds of thousands of different products represented.
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